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Os reflexos dos temas abordados em reunião do G7 no cenário nacional da privacidade e proteção de dados pessoais

POR:

Haline Farias

Vulnerabilidades em navegadores web

O Grupo dos 7 (G7) reuniu-se nos dias 8 e 9 de setembro para discutir temas atuais sobre privacidade e proteção de dados pessoais. Ademais, o evento organizado pela Information Comissioner’s Office (ICO) foi conduzido por Elizabeth Denham, comissária que está à frente da organização desde o ano de 2016. 

O evento contou com a participação da autoridade britânica, agências de proteção de dados de vários países, OCDE e Fórum Econômico Mundial como convidados. 

O encontro discutiu privacidade e proteção de dados, defendendo direitos dos titulares, assegurando concorrência justa e analisando o impacto da pandemia em tecnologia.

Como resultado do evento, foi elaborada uma agenda que elenca os principais tópicos a serem desenvolvidos, debatidos e implementados pelos países membros, com os seguintes temas:

  • Privacidade e interseção da concorrência – colaboração entre regulamentações para apoiar uma economia digital global robusta
  • Moldando o futuro do rastreamento online
  • Projetar Inteligência Artificial alinhada com Proteção de Dados
  • Redesenhando soluções para a era digital
  • Inovação de tecnologia impulsionada pela pandemia: um teste de resistência para direitos de proteção de dados
  • Acesso do governo e fluxo de dados em nível internacional: qual o papel da cooperação regulatória para garantir a confiança real?
  • Desenvolvimento de uma estrutura para transferência transfronteiriça de dados pessoais e cooperação entre as autoridades de proteção de dados do G7.

Dessa forma, os temas definidos visam criar um regime de intercâmbio e uniformidade regulatória para facilitar o fluxo de dados, melhorar negócios e promover o desenvolvimento tecnológico entre países.

POR QUÊ O TEMA CAUSA IMPACTO EM TODO O MUNDO?

O G7, composto pelos sete países mais industrializados, influencia globalmente, pois suas economias têm grande peso no PIB mundial e todos os países mantêm relações comerciais com eles.

As decisões do grupo de importantes agências reguladoras de privacidade e proteção de dados obrigam as nações a seguir os parâmetros definidos, assim impactando globalmente.

A GDPR obrigou países sem leis específicas de privacidade, bem como o Brasil, a criarem legislação para manter relações comerciais com a União Europeia.

Desta forma, é inegável que as análises e decisões sobre os tópicos elencados acima na reunião do G7 reverberem diretamente sobre a política de proteção de dados, não apenas do Brasil, como dos demais países.

A Resh Cyber Defense publicará artigos periódicos que discutem temas de privacidade e proteção de dados, destacando como eles impactam o cenário nacional brasileiro.

Por Caio Henrique de Moraes Cintra

RESH

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