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Quando a tecnologia deixa de ser brincadeira

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Crianças usando dispositivos tecnológicos não é nenhuma novidade. Muito pelo contrário. Existe uma estreita relação entre as crianças e a utilização de aparelhos tecnológicos, sobretudo nestes tempos de pandemia em que a possibilidade de as crianças poderem ir à escola e interagirem com outras crianças passou a ser quase inexistente.

Para muitas famílias, os computadores, smartphones e tablets passou a ser uma tábua de salvação, haja vista que se tornaram um dos poucos recursos a que as crianças passaram a ter acesso em virtude do isolamento social. 

Não que elas achem ruim, crianças adoram tecnologia e cada vez mais cedo incorporam a utilizam dela em suas vidas, seja para brincar, seja para aprender.

É bem verdade que a maioria ainda não tinha experienciado a educação à distância como tem acontecido neste ano de 2020 em que as escolas não podendo receber os alunos presencialmente, têm precisado cumprir os compromissos do ano letivo de forma remota.

Nesse ponto, começaram a surgir questões que merecem uma análise mais detida, porque não são raras as queixas das famílias sobre a dificuldade em manter os pequenos conectados e concentrados para as aulas, sobretudo aqueles que compõem a faixa etária pertencente à Educação Infantil. Diferentemente do que se supunha, as crianças não conseguem aprender conteúdos formais online sem a ajuda ou, muitas vezes, a presença das famílias.

A concentração corriqueira com que brincam no celular não se repete nas aulas promovidas por meio de plataformas de ensino à distância e isso faz com que, certamente, o aproveitamento também não seja o mesmo.

Em razão deste contexto, muitos pais têm se perguntado: Porque as crianças ficam tão concentradas no celular e tão dispersas durante as aulas online?

Não tenho respostas prontas, mas tenho algumas suposições.

A primeira delas é que há uma diferença muito grande entre o uso da tecnologia para distrair e o uso da tecnologia para estudar. Em segundo lugar, a utilização da tecnologia em grupo, como acontece nas aulas online também é diferente da tecnologia usada de forma solitária e terceiro que, sim, crianças precisam de acompanhamento para um melhor aproveitamento tecnológico.

Embora tenhamos muitos pais “analógicos”, que, inclusive fazem questão de dizer na frente de seus filhos que não dominam a tecnologia e que seus filhos são muito melhores que eles no uso do smartphone, por exemplo, há diversas condutas que mesmo pais analógicos podem ensinar aos seus filhos.

Uma delas é como melhorar a sua concentração durante as aulas online, promovendo um ambiente minimamente organizado e silencioso para o horário das aulas. Além disso, a ênfase em princípios, tais como, a responsabilidade e o dever de se comprometer com os estudos e de não atrapalhar os professores e os colegas durante as aulas, independe de conhecimentos de tecnologia.

Não é de hoje que os dados mostram que crianças “soltas” na Internet, sem qualquer orientação ou acompanhamento é um forte indício de mau uso da rede. 

Por tudo isso, é sempre bom lembrar que a tecnologia é sempre um meio e que a sua eficiência em muito ainda depende de quem a utiliza. De forma que se esperamos que nossos filhos façam bom uso de ferramentas tecnológicas e da Internet, é preciso que os ensinemos a como fazê-lo, pois os resultados dependerão em grande medida da educação que receberam.

RESH

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